Olhares

Quantas portas abertas,

Podemos ser?

Quantas janelas, que transcendem o tempo...

Podemos viver?

Que olhos escondem a verdade?

Que bocas são capazes de mentir?

Somo pedaços de sentimentos,

Buscando um lugar para preencher...

Qual destino desejou nossos passos, viver?

Qual é a sede que nos mata lentamente,

O gole da vida ou o anseio do presente?

Que certezas, somos capazes de quebrar?

Estamos prontos para o novo,

Ou vamos apenas reciclar velhas palavras, para nos saciar?

Preparar o corpo, cultivar a mente, para a semente do amanha...

Porque o que se aprendeu hoje, muda lentamente.

Mesmo que nossos olhos vedados, insistam em nadar...

Contra a verdade incoerente.