Ai que saudades de mim.

Ai que saudades

Dos risos fáceis

Da vida despreocupada

Onde não precisava

provar nada para ninguém

Onde as pessoas não me estudavam

Como se fosse possível me descobrir

Onde eu era apenas eu

Simples e descomplicada

Ah! que saudades

Dos amigos sinceros

e simples de entender.

Hoje me joguei

em meio a uma selva de pedras

onde gritar é alerta de perigo

Onde as pessoas reclamam de tudo

Onde ninguém tem paciência

Onde o ser e o ter

Vem em primeiro lugar

A que saudade da minha ingenuidade

onde eu não analisa respostas dadas

Onde tudo era viver

simplesmente viver

Hoje nesta selva

Na prisão de mim mesma

Clamo por socorro

Mas meu grito é mudo

MARGARYDA BRITO
Enviado por MARGARYDA BRITO em 25/01/2014
Código do texto: T4663673
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