Faz de conta...
Faz de conta...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 09/janeiro/2014
Vivemos, e pior que conscientes, num infeliz e duradouro tempo de faz de conta,
Onde se encontra uma pessoa eleita pelo povo para ser vereador de faz de conta,
Onde se encontra uma pessoa eleita pelo povo para ser prefeito de faz de conta,
Onde se encontra uma pessoa eleita pelo povo para ser deputado de faz de conta,
Onde se encontra uma pessoa eleita pelo povo para ser senador de faz de conta,
Onde se encontra uma pessoa eleita pelo povo para ser presidente de faz de conta;
Sendo assim tão fácil, cada qual a seu modo vai empurrando com a barriga,
Sendo assim tão fácil, cada qual com seu jeitinho diz estar fazendo alguma coisa,
Sendo assim tão fácil, cada qual com um disfarce ou outro diz das dificuldades,
Sendo assim tão fácil, cada qual com uma evidente indiferença estão por enganar,
Pois grande parte do povo se permite a docilidade e aceita as mentiras e creem ‘nelas’;
Onde deveria haver o exemplo do trabalho justo e honesto há apenas o faz de conta,
Onde deveria haver o exemplo do projeto para o bem geral há apenas o faz de conta,
Onde deveria haver o exemplo das leis para o bem comum há apenas o faz de conta,
Onde deveria haver o exemplo maior a seguir, nada há, apenas o faz de conta,
Pois grande parte do povo se permite a indiferença e aceita as mentiras e creem ‘nelas’;
Vivemos, e pior que conscientes, num infeliz e duradouro tempo de faz de conta,
Pois grande parte do povo se permite a docilidade e aceita as mentiras e creem ‘nelas’,
Pois grande parte do povo se permite a indiferença e aceita as mentiras e creem ‘nelas’,
Subtraída pelas inversões de valores, pela corrupção, pela falta de vergonha e moral,
Sendo assim continuaremos a ver a Pátria destruída, aniquilada e nós dizendo amém;
Vivenciamos jovens sem cultura, sem o básico do conhecimento, sem uma identidade,
Vivenciamos a falta da educação familiar, o despreparo educacional para o emprego,
Vivenciamos o caos da saúde, onde não mais se é do que um número estatístico,
Vivenciamos o fútil como relevante e o relevante como banal futilidade,
Vivenciamos a tecnologia escravizando ao ser humano e ‘este’ ser reverenciando;
Os exemplos se fazem escassos, os heróis mal sobrevivem entre trancos e barrancos,
O crime se faz moda, a bola da vez, as instituições os protegem indistintamente,
Aprendeu-se o comodismo, o conseguir fácil, sem conhecer o valor do trabalho,
Instituiu-se o receber para não reclamar, não cobrar, dar para calar e não frustrar,
Criando-se ‘monstros’ sociais, pessoas realmente imperfeitas, não de corpo, mas de alma;
Deixar-se-á assim o que aos nossos filhos e demais gerações? Visivelmente nada,
Do que adiantará a lição de que em algum momento valeu erguer a bandeira da vitória,
Que vitória haverá para ser lembrada, que valores haverão para serem perpetuados?
Que sentimentos carregaremos, que dignidade haverá em nós, o que dizer de respeito,
Continuará tudo apenas um simples faz de conta na vida real das pessoas e do País,
Será tarde quando cada qual acordar de sua ilha de egoísmos e constatar que chegou o fim.