PROCURANDO POR TI - (para Nanci Laurino)
Como esquecer o que nunca esqueceu,
dia a dia sempre juntos: e seu apogeu?
Quase uma década de amor a florescer
jamais esquecendo o que havia pra dizer
um ao outro, e assim permaneceu:
entre o que era de alguém, e em nós aconteceu.
Preciso uma vez mais de tua voz, saber
se o vulcão em nós, ainda tem caber?
A doença, que me tolheu, e nos afastou,
por mim deveria ter conhecimento
diferente, mas meu esforço não ocorreu.
E tu, sentindo-te abandonada, desencantou
coração e alma; ó padecimento
cruel, quem matou nosso amor fui eu.
Jorge Humberto
05/01/2022