COMPULSIVAMENTE

Eu sou muitos. Dentro de mim, há um sem fim,

De pessoas, no desejo, da Agustina liberdade.

O pensamento é tudo, o coração, razão, enfim,

São peças suplementares, para a criatividade.

Sempre que me penso, me descubro, e assim

Voltei-o dentro de mim, até restar a vacuidade.

Neste momento, quem o que escreve por mim?

E inda que singular sei que o faço co verdade.

Sou a Natureza, a flor que viça, discretamente,

Num jardim distante qualquer, imparcialmente.

Jorge Humberto

29/01/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 31/01/2008
Código do texto: T840969