DE ADMIRAR O CÉU, NASCEU A IDEIA...
De admirar o céu, nasceu a Ideia:
homens, deuses, ferramentas
A Ciência em si, filha órfã de mãe,
brotou de conglomerados nebulosos
E, desde então, jorram diariamente
da poeira espacial as nascentes da Existência
sem que o homem se dê conta, na contagem de seus dias,
de que não há além deles resquícios quaisquer de Conhecimento
que perdurem à sua própria criação
Nosso erro? Demarcá-lo desde a concepção e persistir no erro,
na gestação inteira, na hora do parto
sem sequer notar o quão próximo jaz à porta
a nossa própria hora de partir.