Como estou

É um ir que nunca chega

Onda violenta que não se propaga

É jamais saber o que se deseja

Dívida que não quem pague

Uma fraqueza na alma

A se delinear corpo a corpo

Uma ligeireza no pensar

Que jamais se define...

Abandonei o barco em plena travesía

E a braços nadei o caminho de volta

A cada nadada mais peso eu sentia

Mais e mais rápido meu ser se desfazia

2010

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 29/07/2024
Reeditado em 29/07/2024
Código do texto: T8117509
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