Quereria
Desde que ao sentir mais profundo
Decidiu se dedicar, a tenue sorte que otimismo prometia
Se mostrara cofre forte de ilusão,
E a ordem externa dessa casa tão divina,
E a humanidade de valor já revestida,
Numa pessoa que num olhar me desvendou,
Deixara o coracão atravessado
a guerrear com uma frustrante negacão,
Pois se obedece outra vontade,que não a sua,
Ou se a si mesmo dá vazão com tanta ânsia,
O labirinto onde se vê é escravidão.
Nao poder ser sozinha,
E males mil se propoe a fazer,
Martir morreria,
Se não mais chorasse por ter medo de correr.
Corre de si,
E nos outros quereria não se ver.
Quereria ser sozinha,
E a si não temeria tanto assim.