OLHAR O QUE NÃO SE VÊ
ÀS VEZES É PRECISO FECHAR O LIVRO E VIRAR A PÁGINA, para se dar conta de si mesmo e aprender com seus pontos cegos, poder assim junto olhar o que não se vê, o não percebido, seus dilemas inacabados que se renovam por rotinas e hábitos. Precisa se dar conta disso, das ruínas do passado que dá qual quer salvar a todo custo.
Você não se dá conta do que está fazendo, esse ir e vir de dilemas não resolvidos, desse passado que não passa. Da sua maneira rígida de lidar com a vida. É o triunfo do vazio e o sem sentido. Tudo se dissolve em relações precárias. Que não servem para serem usadas como arma e nem o lançam ao menos em experiências de mergulho. É como aquele homem que dá qual usa sapatos que não foram feitos para ele.
É a Vênus de mármore, tempestuosa relação. Construímos o muro. Não existe para sempre, porque sempre é sempre nunca. O que há é a possibilidade do momento, livre para nos definirmos. Não como os outros pensam, mas da maneira única que verdadeiramente sentimos.
Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá