Desordem dos amores
E se veneno for
Esta poeira de deserto,
Este querer sondar-lhe
E conhecer-lhe o pensamento?
Já que de mim não sei
E o que me ditas esqueci,
Um instante, é pouca coisa
Já fitar-lhe desde aqui?
Qual desordem dos amores
A levar-me em devaneio
E eu sem capa, sem suporte
Choro? Rezo?
Esperneio.