Mar de pensamentos
No relógio o ponteiro marca meia noite.
O silêncio, como a correnteza de um rio, me carrega para as profundezas dos meus pensamentos.
Num fluxo constante entre o passado, o presente e o futuro, eu nado buscando o meu firmamento.
Sublime e avassalador.
Um turbilhão de emoções emergem em minha mente, numa dança sincronizada com meus sentimentos.
Expectativas que surfam nas ondas da incerteza.
Uma beleza e um arrepio.
No meu coração há rebentação de água doce e salgada, as águas dos meus julgamentos.
Que tanto batem até que furam a minha alma. E no meio desse mar eu tento incansavelmente estancar o sangramento.
Lamento
É uma hora da manhã.
E da onde estou não dá mais pé...
A causa da morte:
Afogamento ou autoconhecimento?
Fica aí o questionamento!