Desde que aprendi a escrever, sempre gostei de rabiscar algumas palavras no papel, no sentido literal mesmo. Na adolescência trocava cartas com um amigo, consolando, contando novidades ou confidenciando segredos um para o outro. Mas não tinha noção de que escrever era o que alimentava a minha alma, então me sentia presa e angustiada. Só recentemente que coloquei de forma consciente meus sentimentos e pensamentos no papel, e foi libertador. Comecei com poemas, derramando emoções em forma de versos. Apresentei para alguns amigos e eles me incentivaram a publicar em blogs. A repercussão disso me levou a participar de 3 antologias poéticas. Agora estou escrevendo meu primeiro conto e participando de um grêmio de haikai.
Essa música muito me descreve:
DESSA VEZ
Eu nunca soube o que fazer com as vírgulas
Conheço umas palavras míseras
Não sei o que quer dizer a metáfora
O que eu digo me vem das vísceras
Nunca mais vou me enganar com você
Fique comigo na memória
Não sei um outro jeito de dizer
Estou indo embora da nossa história
Dessa vez de vez
Eu nunca soube o que fazer com as vírgulas
Conheço umas palavras míseras
Não sei o que quer dizer a metáfora
O que eu digo me vem das vísceras
Nunca mais vou me enganar com você
Fique comigo na memória
Não sei um outro jeito de dizer
Estou indo embora
Da nossa história
Dessa vez de vez
Eu nunca soube o que fazer com as sílabas
Compositora: Adriana Calcanhotto