Felicidade

Amo-te, e amando-te, não posso negar.

corrompe-me, e traz a luz

convoca-me a beira do abismo para que repouse em seus braços.

deleita-te na plenitude do meu ser, que contempla teu ser sem cessar

unge meus pensamentos de pureza, ó musa dos meus sonhos de liberdade.

tua presença sem igual, me indica com clareza o caminho,

põe na minha boca palavras, mestra minha.

compõe comigo a sinfonia da existência,

dignifica meus atos

fortalece minhas obras, amadurece meus frutos.

doce é o mel do seu sorriso, flor noturna.

tua essência, minha vida.

sua ida, despedida.

contempla os altos montes, moradas dos deuses,

e faz delas teu espelho.

ainda que eu ande por caminhos de pesar,

brilhas para mim como aurora boreal.

és bela, és lúcida, és vívida.

o que me destes, te devolvo setenta vezes sete

nas estrelas nasce a luz, nasce a vida, nasce o amor que sinto

se vives sou grato

em seu pranto sinto saudades de um tempo que ainda não chegou,

nostálgico e em lágrimas

recolho as pretensões

revestido e dignificado

encontras morada aqui

para o corpo e para a alma

(Amém).

Samuel Anderson
Enviado por Samuel Anderson em 10/02/2019
Reeditado em 24/07/2020
Código do texto: T6571522
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