O PEDIDO, AOS POETAS
Peço aos poetas, aos amantes das letras, dos versos e dos verbos, que esbanjem vontades de escrever poesias, perturbem a atenção dos outros (COMO ASSIM FAÇO EU) em escrever vários textos num dia só, que nem dá tempo de se ler direito todos eles.
Se assim o faço, é porque a premência do escrever e do informar exige, pois assim me rege a inspiração.
Poesia, minha santa e viva poesia, obrigado poesia, pois você não me deixa só um só instante e por isso eu abuso desse seu convívio em meu viver.
Escrevam poetas, risquem paredes com poesias, digitalizem graficamente a sua expressão lúdica, encha os olhos dos outros de poesias suas ou de alguém, façam a poesia respirar e se tornar livre por entre dedos ágeis de escritas, ou mesmo por lábios declamadores em vozes exaltadas a gritar a gritar a gritar o nome da musa poética que a todos envolve.
Viva a poesia, que ela irradie o seu poder transformador através da sua essência maior, no dizer daquele que faz da poesia o seu mantra que produz a calmaria espiritual.
Exaltemo-la, com todo o pulsar da sonoridade rica, com a cadencia na Ode expressa desse sentimento que nos torna seres especiais, nesse planeta conturbado onde Cifras financeiras, (para muitos) valem mais que cifras musicais.
Carlos Silva
Passagem de ano de 18 pra 19, no Século XXI cá em Caldas de Cipó - BA.