A quem interessar possa
Não julgue você por nada,
Cada qual com a sua dor,
Uns sofrem porque tem,
Outros sofrem sem amor,
Nas belas tardes risonhas,
Só saudades enfadonhas,
Sem sorriso e sem sabor.
Que aprendas tu o valor,
Do sentimento fecundo,
Do nascer, viver, morrer,
De quem veio ao mundo,
Que somos todos iguais
Não se esqueça jamais,
Desse elo tão profundo.
Não caia no poço imundo,
Das impurezas da vida,
Separe e deite sementes,
Que recompensem a lida,
Que seu corpo em desuso,
Não sinta-se como intruso,
Frente as vielas perdidas.
Rio, 24/02/2018
Feitosa dos Santos
Não julgue você por nada,
Cada qual com a sua dor,
Uns sofrem porque tem,
Outros sofrem sem amor,
Nas belas tardes risonhas,
Só saudades enfadonhas,
Sem sorriso e sem sabor.
Que aprendas tu o valor,
Do sentimento fecundo,
Do nascer, viver, morrer,
De quem veio ao mundo,
Que somos todos iguais
Não se esqueça jamais,
Desse elo tão profundo.
Não caia no poço imundo,
Das impurezas da vida,
Separe e deite sementes,
Que recompensem a lida,
Que seu corpo em desuso,
Não sinta-se como intruso,
Frente as vielas perdidas.
Rio, 24/02/2018
Feitosa dos Santos