Terça-feira, 3/10/2017
Espírito extemporâneo
Antonio Feitosa dos Santos
Eu estive só em meu silêncio.
Quando não quis toquei o burburinho
E quando quis em silêncio ficar só,
Vieram a mim, mil pensamentos.
Então, em segundos destruí o mundo,
Num pestanejar o reconstruí.
Da obra de quem me edificou e
Todas as outras também criou,
Haja vista o silêncio dos silêncios.
Na algazarra de mim mesmo relutei,
Aos gritos inaudíveis praguejei,
Ao debulharem a mim o rosário de pecado.
Em meu silêncio, mas não calado,
Fui longe, bem longe de mim mesmo.
No silêncio do espírito extemporâneo:
Fechei os olhos, ao chão verguei meu rosto,
Meu corpo reconstruí e meu espírito elevei.BR>
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 3/10/2017 às 23h08
Mais Blog Feitosa dos Santos - Prosas & Poemas
Espírito extemporâneo
Antonio Feitosa dos Santos
Eu estive só em meu silêncio.
Quando não quis toquei o burburinho
E quando quis em silêncio ficar só,
Vieram a mim, mil pensamentos.
Então, em segundos destruí o mundo,
Num pestanejar o reconstruí.
Da obra de quem me edificou e
Todas as outras também criou,
Haja vista o silêncio dos silêncios.
Na algazarra de mim mesmo relutei,
Aos gritos inaudíveis praguejei,
Ao debulharem a mim o rosário de pecado.
Em meu silêncio, mas não calado,
Fui longe, bem longe de mim mesmo.
No silêncio do espírito extemporâneo:
Fechei os olhos, ao chão verguei meu rosto,
Meu corpo reconstruí e meu espírito elevei.BR>
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 3/10/2017 às 23h08
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