Ah, liberdade, tão sonhada liberdade!
Hoje soltei-me as amarras
Aceitei os ventos da vida
varri o medo, fugi!
Não me prenderei mais
Quero a totalidade da existência
Os cheiros dos mundos
O toque da terra sob meus pés
As portas escancaradas
sejam para que caminhos forem!
Por um longo tempo estive algemada
Presa numa gaiola de ouro.
Hoje não mais.
Hoje não sou passarinho preso
Sou mulher
Sou borboleta.
Sou poesia.