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Definha a semente

Do medo

Que a morte nos planta

No peito

Cresce a liberdade

Se abrasa

Palpita na ponta

Das asas

Se expandem as fronteiras

Da mente

Desperta o desejo

Latente

As coisas parecem

Mais claras

E as mais costumeiras

Mais raras

A dúvida é fonte

De angústia

Mas quebra correntes:

Deguste-a.

Enxote a certeza

Que for

Não cuide que domas

O amor

O amor é um bicho

Selvagem

Nem cabe na própria

Linguagem

Jamais te descuides

Do agora

Em troca de vidas

Futuras

O medo é amigo

Da morte

E a vida nos torna

Mais fortes

Definha a semente

Do medo

Que a morte nos planta

No peito.

Alexandre Magno
Enviado por Alexandre Magno em 23/10/2016
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