O VALOR DE TROCA
Eu sou o processo produtivo fluido encarnado
Eu não sou sua imagem sem alma
Autômato da razão suprassensível
Animal a ser determinado,
para perecer como máquina
relógio da imaginação latente.
O mero exterior não fala sobre a minha condição impossível.
Quando à burocracia nos ensina a obediência as coisas
E nos determina sobre nosso tempo de espaço e uso
E mesmo o corpo, meio sem fim, instrumenta sua conformidade
Os organizando a partir de imagens e ídolos submetidos
Ao tempo consumido sem sentido, sem ser realizado.
De Fernando Henrique Santos Sanches
Poetas das Almas - Fernando Febá