Distante
Diferentes corpos,
Mentes correntes,
Problemas independentes.
Sonhos desatraentes...
Cada qual com teu eu,
Buscando o pão que é seu,
E ao rodear-se de vozes,
Ouve-se apenas a própria consciência.
Pele oleosa não se mistura
ao redor aguado
E preso em grades de vidro
Se repele do exterior
Em simbiose com a presa
Ante animal caçador.
Preso ao veredicto da liberdade
Sem saber para onde correr
Em jogo julga a vaidade
Em Brisa à léguas perecer
Onde vais tua sombra
Quando os vidros se quebrarem
Não se vais para o céu
Seus carrascos a julgarem
Solte a mão e o espirito
Deixe a pomba levar
E amarrado as horrores
Sangra cai brilhará
Seus demônios temores
Oceano a secar.