Distante

Diferentes corpos,

Mentes correntes,

Problemas independentes.

Sonhos desatraentes...

Cada qual com teu eu,

Buscando o pão que é seu,

E ao rodear-se de vozes,

Ouve-se apenas a própria consciência.

Pele oleosa não se mistura

ao redor aguado

E preso em grades de vidro

Se repele do exterior

Em simbiose com a presa

Ante animal caçador.

Preso ao veredicto da liberdade

Sem saber para onde correr

Em jogo julga a vaidade

Em Brisa à léguas perecer

Onde vais tua sombra

Quando os vidros se quebrarem

Não se vais para o céu

Seus carrascos a julgarem

Solte a mão e o espirito

Deixe a pomba levar

E amarrado as horrores

Sangra cai brilhará

Seus demônios temores

Oceano a secar.

G Trindade
Enviado por G Trindade em 24/06/2015
Reeditado em 03/07/2015
Código do texto: T5288830
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