Talvez eu nunca saiba
Neve macia, frio, chuvisco lá fora, tudo cinza.
Dentro cobertor e chocolate quente
Alma aquecida, sem frio, aconchegante.
Ninguém para acaricia-la
Mas ainda assim, aquecida.
Trancada em seu casebre sem entradas nem saídas,
Ela segue protegida
Não envolvida a nada
Mas também não abandonada ao frio e á sorte
O que seria melhor?
Sentir todo o frio para que alguém a aquecesse?
Ou não ter ninguém para aquecê-la porque não vai para o frio?
Talvez eu nunca saiba.