BIG-BANG NEURAL

Aquela regra das mínimas causas para as grandes questões

Algo que parecia simples e normal, desenvolveu um complexo de relações

Assim como a teoria do Big-Bang que dizia que por conta de uma minúscula bola de energia

A qual tem a velocidade das interações acelerada dia-pós-dia

Assim também se perfaz o caminho da mente

As mínimas causas cada dia mais geram consequências abrangente

É um fluxo acelerado onde parece uma metrópole em horário de pico, onde as pessoas e veículos seriam os bilhões de pensamentos desfocados nas multidões

A razão grita pela estabilidade e o retorno ao foco

A emoção se altera a cada nível mais alto, um novo bloco

Imagine um trânsito caótico

E pense como esta o cérebro de alguém onde tudo é ilógico

Simbologias são projetadas

Textos, imagens, sons avulsos lançados

Tudo parece um espaço surreal

Ao mesmo tempo há dois lados, um organizado e outro como o universo que parece infinitamente inexplorado

Um grita por silêncio e fixação

Outro estronda pedindo para ir além seguir a emoção

Em meio a todo este confronto, há apenas um botão a acionar

Mas parece que o responsável por esta função já não sabe para onde andar

É querer continuar andando, mas querendo levar consigo acorrentado as pernas, metade das coisas que dispões a Terra

Mas é impossível seguir, a não ser carregando somente a si

Eis a questão para onde devo ir....

PRMendes
Enviado por PRMendes em 26/09/2014
Código do texto: T4977671
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