A espera
Ela não vem...
Eu clamo, imploro
mas, ela não vem
Eu solto um brado
eu faço promessa
me ajoelho no chão
Sem ela nada me serve
Não tem um motivo
um sentido qualquer
O que faço sem ela?
Sem ela me sinto vazia
Sem ela me sinto sem mim
Mas, ela não vem...
Venha, eu espero
Hoje, amanhã
ou depois de amanhã
Me dê um sorriso
um olhar bem profundo
me traga uma flor
Me tome de novo
me faça falar
me faça sentir
me faça cantar
me faça sorrir
e traga o meu verbo
de volta para mim.
Minha terna inspiração...
O poeta Miguel Jacó nos trouxe esta bela interação.
Obrigada, caro poeta!
Não me falta inspiração,
Se a morte me contagia,
E quando a vida me judia,
também redunda em versos,
Assim faço as poesias,
Com as partículas do universo.