Foto de Feitosa dos Santos
Folhas caidas
O tempo serpenteia a nossa vida,
Como os rios serpenteiam a terra,
O tempo esculpe o corpo e a alma,
Os rios demarcam novos relevos,
A brisa sopra, ameniza e acalma,
O corpo sôfrego, intranquila alma.
O sol arde na crua pele do corpo,
E a chuva lava o suor do tempo,
Uma pele ressecada, exaurida,
A chuva não rejuvenesce a alma,
Porém no corpo a sede é saciada,
Seguem os rios, a vida em escalada.
As águas lavam os leitos dos rios,
Carregam as folhas já sem vidas,
Os corpos acomodam as almas,
A caminho do tempo a pós-vidas.
Sacia-se o corpo em sua única via,
Não houve, não há e nunca haverá,
Negativo para provar o contrário.
Jogados nas águas do tempo -,
(iremos todos nós).
Rio, 27/04/2014
Feitosa dos Santos
Folhas caidas
O tempo serpenteia a nossa vida,
Como os rios serpenteiam a terra,
O tempo esculpe o corpo e a alma,
Os rios demarcam novos relevos,
A brisa sopra, ameniza e acalma,
O corpo sôfrego, intranquila alma.
O sol arde na crua pele do corpo,
E a chuva lava o suor do tempo,
Uma pele ressecada, exaurida,
A chuva não rejuvenesce a alma,
Porém no corpo a sede é saciada,
Seguem os rios, a vida em escalada.
As águas lavam os leitos dos rios,
Carregam as folhas já sem vidas,
Os corpos acomodam as almas,
A caminho do tempo a pós-vidas.
Sacia-se o corpo em sua única via,
Não houve, não há e nunca haverá,
Negativo para provar o contrário.
Jogados nas águas do tempo -,
(iremos todos nós).
Rio, 27/04/2014
Feitosa dos Santos