São os ossos
Na aflição da perda de tempo,
não pode ser lento,
não pode degustar,
não pode saborear...
Tem que correr!
Tem que obter!!
Tem que fazer!!!
Tem que acumular...!
Tem que trabalhar...!!
Para riquezas ganhar...!!!
Acaba que se perde a si mesmo
na loucura da velocidade...
Perde-se a verdade
do ser real!!!
Pode parecer surreal,
mas é a verdade do normal...
No silêncio da mente,
para imergir no som suave
de dentro d´alma...
Sinfonia que gera calma,
que liberta de todos paradigmas,
impostos,
pressupostos...
São os ossos
que roemos diariamente...