São os ossos

Na aflição da perda de tempo,

não pode ser lento,

não pode degustar,

não pode saborear...

Tem que correr!

Tem que obter!!

Tem que fazer!!!

Tem que acumular...!

Tem que trabalhar...!!

Para riquezas ganhar...!!!

Acaba que se perde a si mesmo

na loucura da velocidade...

Perde-se a verdade

do ser real!!!

Pode parecer surreal,

mas é a verdade do normal...

No silêncio da mente,

para imergir no som suave

de dentro d´alma...

Sinfonia que gera calma,

que liberta de todos paradigmas,

impostos,

pressupostos...

São os ossos

que roemos diariamente...

Gustavo Guerra
Enviado por Gustavo Guerra em 16/12/2013
Código do texto: T4613758
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