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Trago duas poesias de minha autoria que retratam um pouco daquilo que sou, seguem abaixo:

Meu mundo

Um peso leve
navega pela minha alma.
Sóis aparecem
e brilham com certa calma.
Fábulas de meu mundo...
Fábulas do mundo!!!
Hora enternecem!
Hora é imundo!!
Sol demasiado quente,
sol meio indecente.
Sol casto e meigo,
sol sem jeito.
Sóis...
Fábulas...
Meu mundo...
Iluminado mundo.
Muito, mas muito profundo!
Esse meu querido mundo
iluminado por sóis
e repleto de lindos arrebóis.
Um estranho numa terra conhecida,
que há muito ficou desconhecida.


Andarilho

Sou um andarilho.
Andarilho de vidas,
já nem sei mais quantas eu tive,
quantos papéis encenei...
Andarilho de corações,
já nem sei por quantos passei.
Alguns conquistei,
alguns amei.
Uns rejeitei,
outros me apaixonei.
Andarilho de cidades.
Já nem sei quantas eu morei.
Vivi no luxo e no lixo,
assim que gosto,
provar de tudo.
Urbano nativo...
O campo já provei,
mas a cidade conquistei.
Continuo andarilho,
solo fértil pra minhas raízes,
nunca achei.
Não importa,
mesmo sem raízes,
flores brotam
e me desperta sempre
pra um novo viver...
Viver de andarilho...

Traços de Gustavo Guerra...