ÁGUAS QUE PASSAM
Emoções, águas que passam na vida,
Deixam marcas indeléveis ou profundas,
O sorriso doce ou a dor mais ardente,
Mágoas doentes, ânsias fecundas,
Aguas de verão flores de primavera,
Ramalhetes verdejantes de hera,
Invernos e outonos escaldantes,
Impressionante! Não mais como antes,
Hoje, saudade e risos que me refestela.
Como as águas, andei os caminhos,
Fertilizei terras áridas, brotaram as flores,
Deixo rastro e marcas, nem todas opacas,
Espinhos cultivados espetam com desamores.
Águas que passam levam pétalas e traças,
O tempo tornam-nas poeiras ou fumaças,
A história repete-se continuamente,
Palavras quando retidas são incoerente,
Não dizem o sintoma que nos ameaça.
As águas da vida vão indo. Conclusão?
Não as teve? Passou pela vida e não viveu,
Despiu-se da veste, não se banhou na água,
Pobre alma! Nas brenhas opacas se escafedeu.
Menos sorrisos e bem mais saudades restaram,
Insatisfeitos, em corpo e alma se rebelaram,
Nas águas límpidas da vida não se refestelou,
O belo da vida em escuras nuvens passou,
Muitos espinhos no canteiro da vida restaram.
Rio, 01 de novembro de 2013
Feitosa dos Santos
Emoções, águas que passam na vida,
Deixam marcas indeléveis ou profundas,
O sorriso doce ou a dor mais ardente,
Mágoas doentes, ânsias fecundas,
Aguas de verão flores de primavera,
Ramalhetes verdejantes de hera,
Invernos e outonos escaldantes,
Impressionante! Não mais como antes,
Hoje, saudade e risos que me refestela.
Como as águas, andei os caminhos,
Fertilizei terras áridas, brotaram as flores,
Deixo rastro e marcas, nem todas opacas,
Espinhos cultivados espetam com desamores.
Águas que passam levam pétalas e traças,
O tempo tornam-nas poeiras ou fumaças,
A história repete-se continuamente,
Palavras quando retidas são incoerente,
Não dizem o sintoma que nos ameaça.
As águas da vida vão indo. Conclusão?
Não as teve? Passou pela vida e não viveu,
Despiu-se da veste, não se banhou na água,
Pobre alma! Nas brenhas opacas se escafedeu.
Menos sorrisos e bem mais saudades restaram,
Insatisfeitos, em corpo e alma se rebelaram,
Nas águas límpidas da vida não se refestelou,
O belo da vida em escuras nuvens passou,
Muitos espinhos no canteiro da vida restaram.
Rio, 01 de novembro de 2013
Feitosa dos Santos