O mundo contemplativo das borboletas
O mais belo é quando a lagarta vira uma borboleta,
ninguém imaginava que ela viraria um ser de cores tão sutil.
A sua transitoriedade é a razão de busca da beleza tênue,
que detalha uma natureza minuciosa poética.
A sua metamorfose é o principio das idéias sensíveis:
De transformar um mundo que arde em outro mundo tão delicado.
A borboleta é apenas uma borboleta.
A sutil- idade de cores que não a vemos.
A pressa é inimiga da sutileza.
Em um mundo por onde rastejávamos, transitaremos para outro,
onde poderemos voar.
Poeta das Almas
De. Fernando Henrique Santos Sanches