A alma romanesca na tarde de sol

O sol sangrou com uma suavidade,

que muitos não notaram presos aos arranhas céus dos prédios.

Os segundos de desejos alcançados

são como sonhos reais acordados,

é como beijar o prazer no esquecimento do encontro

desse sol que é o vestígio do mundo humano,

de cada passagem,

em cada tarde apaixonada da alma,

sobre aquele em que fomos em passeio.

Eu tenho duas almas, cada qual é uma laranja.

Uma é aquela que me beija a boca,

outra saboreia os pensamentos

pelo o gosto de uma lembrança azul.

A alma romanesca na tarde de sol

se embriaga quando está paixonada.

O sol é quente, no sopro dos desejos enternecidos.

( Poeta das almas )

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 08/04/2013
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