CRISTAIS E ORVALHOS
Cristais que brilham,
Sob o sol refletem,
Quebram em segundos,
E evaporam ao vento.
Cristais de orvalhos,
Agua cristalina,
Resvalam da retina,
E da noite fria.
Quando já é dia,
Na antemanhã se vê,
Nas faces das folhas,
Talos, flocos e capins.
Rolam em belas faces,
Rosas brancas em botão,
E um perfume sem fim,
À noite, acácias e jasmins,
Essências ao coração.
Cristais que quebram,
Cristais voláteis,
Criaturas débeis,
Criaturas táteis.
Sensíveis e estáticas,
Sem orvalhos ou cristais,
Deusas belas sensuais,
Nesta vida alagadiça,
Que a labareda esvoaça,
O cristal se desperdiça,
A lágrima rega os olhos,
O coração despedaça.
Rio, 01/03/2013
Feitosa dos Santos
Cristais que brilham,
Sob o sol refletem,
Quebram em segundos,
E evaporam ao vento.
Cristais de orvalhos,
Agua cristalina,
Resvalam da retina,
E da noite fria.
Quando já é dia,
Na antemanhã se vê,
Nas faces das folhas,
Talos, flocos e capins.
Rolam em belas faces,
Rosas brancas em botão,
E um perfume sem fim,
À noite, acácias e jasmins,
Essências ao coração.
Cristais que quebram,
Cristais voláteis,
Criaturas débeis,
Criaturas táteis.
Sensíveis e estáticas,
Sem orvalhos ou cristais,
Deusas belas sensuais,
Nesta vida alagadiça,
Que a labareda esvoaça,
O cristal se desperdiça,
A lágrima rega os olhos,
O coração despedaça.
Rio, 01/03/2013
Feitosa dos Santos