OS POBRES TAMBÉM SÃO SERES HUMANOS
Aprendi que o esperar não está no incerto,
mas é o incerto que está no esperar.
Porque no esperar cabe tudo.
Até uma porta quebrada,
em que pobres mendigam restos de salário,
com uma expressão de enterro,
e um grito nefasto de horrores,
de dores e flores murchas.
Para que ouçam, para que vejam.
Eles, mesmo sem pão e cheios de sangue,
também são seres humanos!
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