Poesias minhas

Tenho-me por poesia

Numa lenta inspiração maestria

De dizer que a ti pretendo

Perpetuar cada linha em verso

Ou verso em linha

Num dia sublime a pairar.

A cada roda-viva

Latente memória minha

De casos e acasos

Como a sorver

Escritos rabiscados.

E se na perda resisti

De um ideal frustrado

Mais vale a determinação alada

De um ideal alcançado.

Que se quebre a monotonia

E se desfaça iletrado

Não mais me assusto

Ao estar prostrado

Perante um pedestal decadente.

Façam-se poesias minhas

Na hora crepuscular

Embriagado...

Yuri de Oliveira
Enviado por Yuri de Oliveira em 04/12/2011
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