Alma cigana


 Absorta num giro,
Com meu vestido rodado,
No meio do salão,
Vejo olhos vidrados.

Rodopio, rodopio,
 Esquecendo a solidão,
Coração cigano,
Embalado na canção.
 
Entregue ao toque,
Desta música vibrante,
Esqueço que sou,
Simples alma errante.

Crendo que na vida,
O destino me é certo,
Vou seguindo minha trilha,
Por caminhos abertos.


E quando chegar a noite,
Encontrarei
  minha caravana,
Para, por fim, descansar,
Nos braços de quem me ama.
 

 

 *Poesia inspirada na imagem
***Imagens google***


 
Márcia Kaline Paula de Azevedo
Enviado por Márcia Kaline Paula de Azevedo em 14/11/2011
Reeditado em 21/02/2017
Código do texto: T3334278
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