A noite dos (des)encantos
Pés cansados de ficar parados
Eis a minha dose de preguiça!
Mente cansada de longas jornadas
Eis a minha dose de fantasia!
Noite fria que não acalma a batida do coração
Noite quente que não derrete pensamentos
Duas faces da mesma música
Beleza eternamente renovável
O problema não está no disco e sim no “player”
Esses machucados são meros arranhões da vida
Emoções jogadas pela janela com rotas indefinidas
À custa de um vento da politicagem que joga um dado
E vai brincando com meu destino tal um jogo de tabuleiro
Escuridão! E no horizonte uma lua se esconde atrás de nuvens
Não tenha medo de se mostrar, retire esse veu, minha amada!
Continue seu crescimento e deixe-me te olhar infinitas vezes
Não faz mal se seu sorriso é torto quando visto da terra
Não me importo de inclinar a cabeça e adaptar-me ao seu jeito
Seu encanto é assim uma mística do olhar que só depende do luar!