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Um menino qualquer...

Quando criança queria um irmão para brincar, mas teve apenas irmãs para abraçar;
Um caçula que gostava de correr, danado e com manias “estranhas”;
Era um menino “levado”, “mimado”, mas diziam que também era carismático;
Quase ninguém o chamava pelo nome, porque tinha vários apelidos;
Uma criança que queria brincar, brincar, brincar...
Uma alma sonhadora que queria sonhar, sonhar, sonhar...
Não era um santinho, nem um diabinho, talvez um “doidinho”;
Não era habilidoso com os esportes, mas amava se divertir;
Não conseguia entender as coisas, mas não se cansava de perguntar;
Não conseguia fazer as coisas do jeito “normal”, por isso aprendia a fazê-las do seu jeito;
Não era belo a ponto atrair várias meninas, mas teve várias paixões na infância;
Não era tímido e covarde, era ousado e até roubou um beijo da amiga de sua irmã;
As pessoas não acreditavam nas capacidades desse menino, mas ele acreditava nas pessoas;
Queria aprender a tocar violão, mas o “obrigaram” a tocar flauta;
Uma criança que queria brincar, brincar, brincar...
Uma alma sonhadora que queria sonhar, sonhar, sonhar...
Dizia o que pensava e quase sempre se dava mal;
Um menino ingênuo que levava as brincadeiras dos colegas muito a sério;
Alguém que não gostava de falar, mas amava gritar;
Alguém que detestava caminhar, mas amava sair correndo;
Seus pais não lhe davam tudo o que queria, mas “nada” lhe faltava;
Queria construir castelos de areia, mas não conseguia levantar as torres;
Queria tantas coisas, menos esperá-las acontecer;
Não costumava sair muito de casa, mas sua mente lhe dava asas para ir até o infinito;
Não tinha uma boa voz para cantar, mas cantava com o coração;
Uma criança que queria brincar, brincar, brincar...
Uma alma sonhadora que queria sonhar, sonhar, sonhar...