Capela do Catelo de Chambord
MUITO ALÉM DO SILÊNCIO
Quando a mente já não alcança o sussurro,
Do vento na alfombra estendido na alcova,
Quando seres fantasiam em seus sonhos,
Há aqueles, os crentes, que ao Deus louva,
Porém os que buscam barulhos de vozes,
Explode no peito a solidão de masmorra.
Ouvem-se quando muito o som do silêncio,
Na fofa penumbra da noite que adentra,
A carapaça que fumega em pensamentos,
E um coração que o sentimento concentra,
Desfaz-se, recarrega e volta a se encher,
De medo, temor, que nesse ciclo entra.
Que passe sem demora este manto negro,
Que oprime bem no fundo da nossa alma,
A introspecção mental de um corpo frágil,
Que nem mesmo o sussurro celeste acalma.
O forte torna-se fraco, do silêncio ao fragor,
As amarras da mente, nas mãos sua palma.
Rio, 05/05/2011
Feitosa dos santos
MUITO ALÉM DO SILÊNCIO
Quando a mente já não alcança o sussurro,
Do vento na alfombra estendido na alcova,
Quando seres fantasiam em seus sonhos,
Há aqueles, os crentes, que ao Deus louva,
Porém os que buscam barulhos de vozes,
Explode no peito a solidão de masmorra.
Ouvem-se quando muito o som do silêncio,
Na fofa penumbra da noite que adentra,
A carapaça que fumega em pensamentos,
E um coração que o sentimento concentra,
Desfaz-se, recarrega e volta a se encher,
De medo, temor, que nesse ciclo entra.
Que passe sem demora este manto negro,
Que oprime bem no fundo da nossa alma,
A introspecção mental de um corpo frágil,
Que nem mesmo o sussurro celeste acalma.
O forte torna-se fraco, do silêncio ao fragor,
As amarras da mente, nas mãos sua palma.
Rio, 05/05/2011
Feitosa dos santos