FUI O QUE FUI
Fui
e o que fui
não sou
mais –
linhas
paralelas
entre
duas linhas
iguais.
Sou
o nada
que
é tudo –
livro
aberto
no peito
calado
e mudo.
Feliz
de quem
dá
porque dá –
Razão
de seu
viver
e lhe
bastará.
Vou
daqui
para outro
lugar –
espero ter
à minha
espera
razões
para amar.
Amar
no outro
é amar
em nós –
fomos
feitos
para não
estarmos
sós.
Jorge Humberto
02/03/11