VERSOS À LIBERDADE

Este que vos escreve,

não é o que vos

escrevendo, deixa em

linhas, versos

dispersos,

na folha rubra,

de um Oceano

de puros sentimentos,

que, de tão puros,

temo, às vezes,

não serem entendidos.

Sou muito de mim,

penso, repenso,

o que acho que deva

escrever,

sem submeter,

a palavra

dita e escrita,

ao mínimo

que lhe é por direito,

a liberdade,

de se expressar.

Mas se o algoz vier,

inquisição,

esquinas dobradas,

mais hei-de escrever,

sem ofender,

que o pão não falte,

nem a palavra

nem o direito,

de trabalhar

com as cruas mãos,

do grito, Liberdade.

Jorge Humberto

23/01/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 23/01/2011
Código do texto: T2746535
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