Fosse à verdade o bastante, não haveria poesia.
Fossem os sonhos bons, não teríamos pesadelos.
Fosse à vida boa, não morreríamos.
Fosse à verdade o bastante, não mentiríamos.
Fossem os poetas gênios, não teríamos a Física.
Fosse à arte cultura, não teríamos aculturados.
Fosse o fim o começo, não teríamos aberturas
Ou, quiçá, fechamentos.
Fosse à música doce, não haveria o amargo na alma.
Fosse à jornada uma busca, não a terminaríamos:
Por que no final de tudo,
Quando nada mais basta
Quando o que interessa perde o valor,
E a dor, se torna o que temos...
Quando chegamos ao fim
E vemos um novo começo.
Quando amamos e perdemos,
Quando choramos, rimos e vivemos...
Em todas estas horas,
Entendemos que fosse à jornada,
Uma busca por algo...
Nunca terminaria.
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"