QUANDO A ALMA ADOESSE

QUANDO A ALMA ADOESSE

Às vezes o mal vem

Bate forte e derruba.

O desânimo é certeiro,

Envolve o corpo inteiro,

Ficando o ser ao léu.

O analista não dá jeito,

Corroe lá dentro do peito,

A estima vai vergando.

Cabisbaixo ele caminha,

Quase não fala e não vê,

O tempo para, não passa,

Só enxerga o anoitecer.

É triste para quem fica,

Neste estado de critica,

Não vale apena viver.

Parece que vai Morrer!

Acorda e volta à vida,

Isto é parte do aprender.

Rio, 22/07/2010

Feitosa dos Santos