Ela, eu e a janela.

Ela lá fora, eu aqui, acoada.

Entre nós duas, a janela.

Lua, Lua,

eu aqui, sem pensar em relógio,

aqui, sonolenta e insone,

tão dúbia, confusa.

Cheia, sim, mas de vácuos.

E você aí, exposta, num viço, numa exuberância que ninguém te toma.

Lotada, maciça, condensada,

compacta,

cheia, sim, mas plena de si mesma.

Lua, Lua,

Entre nós duas, a janela.

Lua, Lua,

como você É BELA!!!

Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 26/05/2010
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