Ao entardecer

Ao entardecer minhas verdades se revelam,

Observo o vai e vem das ondas, a imensidão do oceano,

O sol tocando a linha da vida, aonde meus olhos já não podem ver.

Reflete em minha mente meu passado, meu presente e futuro.

Fico distante da realidade, em um universo paralelo,

E o doce som das sinfonias das ondas, é sufocado pelos meus suspiros.

De forma quase que abrupta, questionamentos pairam em meios às nuvens,

E assim o sol se põe lentamente.

E na mesma velocidade que as estrelas surgem nos céu,

Perguntas e respostas surgem em meus pensamentos,

No vazio e na sombria imensidão dos mares,

Meu corpo busca a renovação, suporte para a vida.

Pois à noite minhas mentiras se apresentam,

E estas, prefiro que fiquem escondidas,

Ao menos, somente até o entardecer,

Que então saberei como enfrenta-las.