Poente
O olhar se perde no vasto espaço
Busca sentir o calor do universo,
Sente toda a beleza e esplendor inexplicável
De seus tons de vida.
Que aflora pensamentos desnorteados
Pois assim como caem as folhas
As pétalas servem de consolo,
Ao passo, quase que sutil
o sopro toca os segundos,
Que voando pairam no ar.
Como um bater de asas da liberdade,
Como o galho seco e sem ramificações
Que se parte sem deixar saudades,
Ficando apenas o pó.
Pois para haver a morte, deve existir a vida.