SOMOS O QUE SOMOS
E eu que julgava conhecer o mundo,
Quanto engano, quanta pretensão...
O mundo também não me conhece,
Logo nos tornamos anônimos irmãos.
Eu sempre pensei não haver limite,
Para quem ousasse conquistar o mundo,
Enganei-me redondamente e profundo.
Quão difícil é domar as vertentes,
Que formam o espaço estéril e fecundo,
Pai e mãe de todas as criaturas e vidas,
Cada um com suas tarefas cumpridas.
Pouco a pouco se vão... A outro mundo?
Ao que éramos desde o princípio.
Rio, 05/12/2009
Feitosa dos Santos