Chuva

Chuva passageira.

Corriqueira...

Lapsos de memória.

Emolduram o céu nublado.

Sob penosa corrente.

Faz-se estridente a luz do luar.

Nada foge do fulguro eterno.

Que de eterna conduta se faz resoluta.

Mas a chama de amor latente.

Se faz a louvar.

Clamando por ele.

O astro a raiar.

O homem sombrio se pôs a pensar.

E estrema luz passou a pulsar...

Tão linda a chama.

Tão bela a dor.

Agora jaz feliz!

Ao lado da figura bela.

E que figura será que era?

O meu Deus, era você?

Fernanda Koziel
Enviado por Fernanda Koziel em 26/07/2009
Reeditado em 15/04/2016
Código do texto: T1720156
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.