Chuva
Chuva passageira.
Corriqueira...
Lapsos de memória.
Emolduram o céu nublado.
Sob penosa corrente.
Faz-se estridente a luz do luar.
Nada foge do fulguro eterno.
Que de eterna conduta se faz resoluta.
Mas a chama de amor latente.
Se faz a louvar.
Clamando por ele.
O astro a raiar.
O homem sombrio se pôs a pensar.
E estrema luz passou a pulsar...
Tão linda a chama.
Tão bela a dor.
Agora jaz feliz!
Ao lado da figura bela.
E que figura será que era?
O meu Deus, era você?