Por quê ?

Em seus adornos e contágios de ser quem sois ,

Tu me Inunda em mentres de soluções sem razão

Tocando-me em propositura indescente, e depois ?

Como fica , como ficam minha alma e este doente coração ?

Que em desalentos e desvaneios se perdem em tuas mãos

Encarnadas em boas suavidades e pretendentes de Mim,

Assumindo disposição sob a terna e vigente ilusão

Que em intermédio de ser vem ser a fim ,

Do mais repleto e sacramentado coração.

Se me tocas profundamente na divisão do corpo

Na contendência de tua revelia na medula,

é que então sinto vosso haver por um pouco

Trocando venenos e destilando sua culpa .

De que me fazes amar sozinho , viver sozinho , sonhar sozinho .

Se abres as tuas asas para me abraçar e desapareces como miragem

Sobrando-me o sabor do absinto

E o esvanecer de Uma pura coragem!

Questiono-me , por quê , Por quê te sou de uso sem utilidade?

Por quê te sou útil para tua vaidade ? Se não pretendes me querer ..

Príncipe wl Dan
Enviado por Príncipe wl Dan em 25/03/2009
Reeditado em 16/04/2009
Código do texto: T1506107
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.