Em seus adornos e contágios de ser quem sois ,
Tu me Inunda em mentres de soluções sem razão
Tocando-me em propositura indescente, e depois ?
Como fica , como ficam minha alma e este doente coração ?
Que em desalentos e desvaneios se perdem em tuas mãos
Encarnadas em boas suavidades e pretendentes de Mim,
Assumindo disposição sob a terna e vigente ilusão
Que em intermédio de ser vem ser a fim ,
Do mais repleto e sacramentado coração.
Se me tocas profundamente na divisão do corpo
Na contendência de tua revelia na medula,
é que então sinto vosso haver por um pouco
Trocando venenos e destilando sua culpa .
De que me fazes amar sozinho , viver sozinho , sonhar sozinho .
Se abres as tuas asas para me abraçar e desapareces como miragem
Sobrando-me o sabor do absinto
E o esvanecer de Uma pura coragem!
Questiono-me , por quê , Por quê te sou de uso sem utilidade?
Por quê te sou útil para tua vaidade ? Se não pretendes me querer ..