Transes
Fecham-se as portas, abrem-se coisas novas
Tudo o que não se percebia, queima na agonia e se revelam
Cruas e brutais em simples defeitos
Como uma síndrome
Que ainda não foi descoberta
Que está à mercê de todos os mortais
Mas que achamos que só nos perseguem na face da terra.
Transes
Transando a loucura
Transes
Tramando a lucidez
Transes...
Conosco transes escondidas
Um avental prós olhos conhecidos
E um vestido novo para quem quer nos conhecer
E que devemos convencer.
Minhas coisas mais pequenas parecem crimes qualificados
Corro sempre atrás de perdão
De cada pessoa que cruza meu caminho
Vozes se multiplicando, o mundo aumentando e meu alto controle diminuindo
Meditação, tirar a tensão das externas
Ir até o mar e não encontrar nada que se pareça com minha vida.
A realidade é como uma opera
Que é bonita...
Que todo mundo ouvi, mas, poucos entendem
E eu faço parte do time dos que se perfazem
Na fantasia, na doce, leve e fogosa mentira.