Transes

Fecham-se as portas, abrem-se coisas novas

Tudo o que não se percebia, queima na agonia e se revelam

Cruas e brutais em simples defeitos

Como uma síndrome

Que ainda não foi descoberta

Que está à mercê de todos os mortais

Mas que achamos que só nos perseguem na face da terra.

Transes

Transando a loucura

Transes

Tramando a lucidez

Transes...

Conosco transes escondidas

Um avental prós olhos conhecidos

E um vestido novo para quem quer nos conhecer

E que devemos convencer.

Minhas coisas mais pequenas parecem crimes qualificados

Corro sempre atrás de perdão

De cada pessoa que cruza meu caminho

Vozes se multiplicando, o mundo aumentando e meu alto controle diminuindo

Meditação, tirar a tensão das externas

Ir até o mar e não encontrar nada que se pareça com minha vida.

A realidade é como uma opera

Que é bonita...

Que todo mundo ouvi, mas, poucos entendem

E eu faço parte do time dos que se perfazem

Na fantasia, na doce, leve e fogosa mentira.

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 23/07/2008
Código do texto: T1093786
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