ONDE O VENTO CHORA
Onde o vento chora
lágrima de chuva,
quero tapar o Sol
com peneira.
Mas não há maneira.
Ele é grande demais.
Passa pelos furinhos.
E os soizinhos todos,
pixels de um tempo doido,
vão se esbarrando sem
eira nem beira.
Mas é bonito de ver.
Parecem grãos de trigo
ao amanhecer...