ORVALHO DA MANHÃ

Quando a noite escurece

E a temperatura desce,

Cai com sutileza as gotículas que em mim estavam a se ocultar.

Ali, naquela noite fria e escura,

O sereno revelou em mim a criatura,

Que eu recusara a enchergar.

Ali, não pude mais de mim fugir,

E aquilo que a noite fez emergir,

Foi para me ensinar a curar.

Então a cura veio com Amor,

E agora, só Agradeço ao Criador,

Pois através do Amor, lapidado foi meu olhar.

Hoje, eu sou o orvalho da manhã,

E meu Ser passa pela noite como um Tupã,

Que após os trovões, o Sol toca minhas gotas a me transformar.

Gratidão!!!

Débora Ananda
Enviado por Débora Ananda em 12/04/2024
Reeditado em 12/04/2024
Código do texto: T8040391
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