ORVALHO DA MANHÃ
Quando a noite escurece
E a temperatura desce,
Cai com sutileza as gotículas que em mim estavam a se ocultar.
Ali, naquela noite fria e escura,
O sereno revelou em mim a criatura,
Que eu recusara a enchergar.
Ali, não pude mais de mim fugir,
E aquilo que a noite fez emergir,
Foi para me ensinar a curar.
Então a cura veio com Amor,
E agora, só Agradeço ao Criador,
Pois através do Amor, lapidado foi meu olhar.
Hoje, eu sou o orvalho da manhã,
E meu Ser passa pela noite como um Tupã,
Que após os trovões, o Sol toca minhas gotas a me transformar.
Gratidão!!!